Levantamento feito com
representantes de onze municípios revelou que Invasões de Geleiras e pesca fora
das regras dos acordos firmados nas comunidades que fazem manejo de pirarucu
tem comprometido a atividade pesqueira na região
Durante quatro meses pescadores participaram de oficinas de mapeamento para diagnóstico da situação da pesca nos onze municípios da região. Nos encontros, os representantes dos núcleos de base indicaram nos mapas de cada área, peculiaridades como situação da pesca e principais conflitos vivenciados pelos moradores.
Após análises e tabulações, foram evidenciados problemas em 65 comunidades de nove regiões do Baixo Amazonas: Tapajós, Arapiuns, Arapixuna, Lago Grande, Aritapera, Urucurituba, Ituqui, Maicá e Tapará.
Todas as comunidades apontaram a Invasão de Geleiras vindas de outros estados como maior dificuldade enfrentada para realizar a atividade pesqueira com ênfase na pesca sustentável.
Durante quatro meses pescadores participaram de oficinas de mapeamento para diagnóstico da situação da pesca nos onze municípios da região. Nos encontros, os representantes dos núcleos de base indicaram nos mapas de cada área, peculiaridades como situação da pesca e principais conflitos vivenciados pelos moradores.
Após análises e tabulações, foram evidenciados problemas em 65 comunidades de nove regiões do Baixo Amazonas: Tapajós, Arapiuns, Arapixuna, Lago Grande, Aritapera, Urucurituba, Ituqui, Maicá e Tapará.
Todas as comunidades apontaram a Invasão de Geleiras vindas de outros estados como maior dificuldade enfrentada para realizar a atividade pesqueira com ênfase na pesca sustentável.
O resultado preliminar faz parte do Plano de Desenvolvimento Sustentável da
Pesca realizado pela Sociedade Para Pesquisa e Proteção do Meio Ambiente –
SAPOPEMA. Para o coordenador, Antônio José Bentes “O Plano se propõe a ser
referencia porque aqui nós temos muitos problemas relacionados aos lagos na
área urbana e na região do Tapará, por exemplo, temos grandes problemas com
invasão dos lagos. O que ocorre é que existe a presença de terceiros que tentam
quebrar os acordos da comunidade e trazer fragilização” – conclui.
A ameaça tem preocupado pesquisadores que monitoram a atividade pesqueira na região. Segundo a professora da Universidade Federal do Oeste do Pará – Ufopa, Socorro Pena a situação “É preocupante. Todo período do defeso e verão acontecem invasões nos lagos. Desde 2015 esses conflitos vem se agravando inclusive com arma de fogo nessas comunidades que promovem o manejo de pesca e que tem acordos definidos com portaria e instrução normativa aprovadas pelo IBAMA. Essas comunidades estão vulneráveis e não estão conseguindo mais fazer sozinhas fazer a fiscalização dos lagos” - lamenta.
Os dados prévios foram apresentados em uma assembléia na Colônia de Pescadores Z-20 realizada no ultimo dia 15. Representantes de 90 comunidades participaram do encontro que também contou com a presença de órgãos ligados ao Meio Ambiente: Policia Ambiental, Secretarias de Meio Ambiente Estadual e Municipal, Comissão Pastoral da Pesca - CPP e Sapopema.
A previsão de finalização
do Plano é Novembro.
Fonte: Ascom/Sapopema
Fonte: Ascom/Sapopema
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